No Brasil, há um suicídio a cada 45 minutos e as pesquisas apontam que no mundo todo aproximadamente um milhão de pessoas tiram suas próprias vidas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu que a data de 10 de setembro é o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio e no Brasil a campanha nacional ocorre durante todo o mês com o Setembro Amarelo.

Segundo o Centro de Valorização da Vida (CVV), o câncer, a AIDS e demais doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) há duas ou três décadas eram rodeadas de tabus e viam o número de suas vítimas aumentando a olhos nus. Com o engajamento coletivo, esses preconceitos foram quebrados, falando sobre o assunto, esclarecendo, conscientização e estimulando a prevenção. O mesmo tabu deve ser quebrado quando falamos em suicídio. 

“Um problema de saúde pública que vive atualmente a situação do tabu e do aumento de suas vítimas é o suicídio. Pelos números oficiais, são 32 brasileiros mortos por dia, taxa superior às vítimas da AIDS e da maioria dos tipos de câncer. Tem sido um mal silencioso, pois as pessoas fogem do assunto e, por medo ou desconhecimento, não veem os sinais de que uma pessoa próxima está com ideias suicidas”, informa a página oficial da campanha.

A esperança é o fato de que, segundo a Organização Mundial da Saúde, 9 em cada 10 casos poderiam ser prevenidos. É necessário a pessoa buscar ajuda e atenção de quem está à sua volta. 

Mas como auxiliarmos se sequer a pessoa sabe que ela pode ser ajudada e que o que ela passa naquele momento é mais comum do que se divulga? Ao mesmo tempo, como é possível oferecer ajuda a um amigo ou parente se também não sabemos identificar os sinais e muito menos temos familiaridade com a abordagem mais adequada?

SINDPOLF/SP e Setembro Amarelo

Desde o ano passado, o SINDPOLF/SP participa da campanha de prevenção do suicídio. Foram diversas matérias especiais desenvolvidas pelo site do sindicato, também replicadas em outros veículos de comunicação, dentre as quais destaca-se “Suicídio: é possível prevenir” publicada em janeiro de 2017 e que vale releitura já que está bem atual.

Ainda no ano passado, o sindicato promoveu duas conferências e uma palestra de conscientização. Em março foram dois seminários no auditório da Superintendência Regional da Polícia Federal em São Paulo, envolvendo especialistas no assunto e a participação de  profissionais em Segurança Pública (policiais federais, policiais militares, civis, GCMs, agentes penitenciários e polícia rodoviária). 

O evento teve apoio da Superintendência Regional da PF do Estado e também parceria com o CVV.   A Agência Brasil e o Portal R7 cobriram o evento e publicaram reportagens sobre a situação de suicídios na PF. Relembre esses eventos nestes links:  seminário 1 e seminário 2.

Em setembro de 2017, o SINDPOLF/SP promoveu uma palestra com a psiquiatra Alexandrina Meleiro no auditório do sindicato. Ela discorreu sobre o tema e destacou que 56% das pessoas morrem na primeira tentativa, 40% dos que tentaram tornam a repetir ao longo da vida, 25% faz nova tentativa no ano seguinte e 12% acabam se suicidando em 10 anos.  

É importante  destacar que o SINDPOLF/SP mantém parcerias com profissionais para ajudar o sindicalizado a vencer problemas emocionais, psicológicos e até orientar familiares neste tipo de problema. Acesse esse link e saiba mais.

 

 

 

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