Mês de conscientização para a prevenção do suicídio, o Setembro Amarelo tem a importante missão de aprofundar a discussão sobre o cuidado da saúde mental na sociedade. Falar abertamente sobre transtornos psicológicos e procurar ajuda desde cedo são os primeiros passos para um tratamento eficaz e para evitar danos mais graves. Especialmente entre policiais, o suicídio é uma questão grave na profissão. Em 2018, policiais cometeram mais suicídios do que morreram em serviço, segundo dados do 13º Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Foram 104 suicídios no país, 42,5% a mais em comparação a 2017.

“A saúde mental entre os policiais precisa de muita atenção para prevenir precocemente riscos mais graves, pois é uma profissão que pode provocar um desgaste extremo do emocional. Isso devido a diversos fatores, entre eles as recorrentes condições de riscos e o estresse ocupacional”, reforça a presidente do SINDPOLF/SP, Susanna do Val Moore.

Neste período de pandemia a questão tem se tornado ainda mais delicada. O cenário atual de isolamento, incertezas e alto número de óbitos pode potencializar distúrbios de ordem psicológica.

Muitos policiais ainda deixam de procurar ajuda para lidar com transtornos psicológicos, como ansiedade e depressão, por tabus ou até receio de demonstrar fraquezas, mas o problema nunca deve ser silenciado.

Mesmo que a pessoa não se sinta confortável em desabafar sobre o assunto com alguém próximo, existem diversas maneiras de obter apoio. Cuidar da saúde, tanto a mental como a física, traz qualidade de vida e muitos benefícios no dia a dia, como disposição, equilíbrio emocional e até mesmo produtividade do trabalho.

O SINDPOLF/SP possui parcerias com psicóloga e educadora física para que os sindicalizados cuidem regularmente da saúde (confira os contatos e mais informações abaixo). Já a Superintendência da Polícia Federal do Estado de São Paulo conta com um serviço de Assistência Social que tem se mostrado bastante atuante durante esta fase de pandemia. O contato deve ser feito através do ramal 5616.

Uma outra opção acessível é instalar no celular o aplicativo gratuito "Tá tudo bem?", que funciona como uma ferramenta de auxílio para a prevenção ao suicídio, oferecendo apoio e informações sobre o tema. Além disso, o aplicativo possui um botão de emergência, que liga automaticamente para o CVV - Centro de Valorização da Vida (telefone 188), para atendimento sigiloso 24h por dia.

ATENDIMENTO PSICOLÓGICO

Com desconto de 37,5%, o atendimento é válido para os sindicalizados e seus dependentes, com sigilo absoluto garantido por cláusula de confidencialidade. Ou seja, quem procurar a profissional não terá o nome informado ao sindicato.

Psicóloga Marina Antzuk Formada em Terapia Cognitivo Comportamental (TCC), com mais de 30 anos na área.
Contato: 99945-3377.
Endereço: Rua Cotoxó, 611, conjunto 56 – Pompeia.
Valor: de R$ 160 por R$ 100 para sindicalizados.
*se o filiado estiver sem condições financeiras e necessitar do serviço, entre em contato mesmo assim. Não deixe de fazer o tratamento por razões financeiras.

PERSONAL TRAINER

A educadora física e personal trainer Profª Ana Lúcia Silva (CREF nº 7776 G/SP) oferece programa de treinamento e rotinas de exercícios personalizados para filiados do SINDPOLF/SP (as inscrições devem ser feitas na sede - Rua Belchior Carneiro, 323 - Lapa de Baixo/SP). Contato da profissional: 11-94058-5953.

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