Apesar da derrota sofrida na noite de ontem (04), a luta contra as inconsistências da reforma previdenciária não terminou. Entre os dias 09 e 11, sindicalistas e apoiadores deverão dar prosseguimento ao trabalho de conscientização junto aos parlamentares da Comissão Especial da PEC 06/2019.
Segundo o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, o início dos debates da matéria no Plenário tem previsão para terça-feira (09) com a possibilidade de que também na próxima semana seja realizada a votação.
“A Câmara deu hoje um importante passo. Essa foi a nossa primeira vitória e, a partir da próxima semana, vamos trabalhar para aprovar o texto em Plenário, com muito diálogo, ouvindo todos os nossos deputados, construindo maioria”, comentou Rodrigo Maia.
Segundo a Agência Câmara de Notícias, para que o texto seja pautado em Plenário, é preciso respeitar o prazo regimental de duas sessões após a conclusão da votação na comissão especial, o que significa que os apoiadores da proposta na Câmara precisam garantir quórum na sexta-feira (5) e na segunda-feira (8) possibilitando assim a análise da matéria a partir de terça.
Entenda a tramitação da reforma da Previdência
CONVOCAÇÃO
A Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) convocou toda a diretoria da entidade, sindicatos filiados, membros do Conselho de Representantes, representantes sindicais e sindicalizados de todo o país para participarem da atividade de conscientização na próxima semana.
Como não é possível saber a data exata da votação, a sugestão é que os participantes do movimento que estiverem em Brasília participem todos os dias – de 9 a 11 de julho. A orientação também é que todos venham de terno e gravata para entrada no Congresso ou equivalente para o sexo feminino.
A diretoria da Federação avisa que solicitará à Diretoria-Geral da PF, que os dias de atividade parlamentar em Brasília não sejam objetos de compensação. Mais informações pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Aposentadoria policial pior do mundo - “Sabemos da necessidade do equilíbrio das finanças e estamos dispostos a dar a nossa cota de sacrifício, porém é fundamental termos por parte da sociedade que defendemos a garantia de uma proteção social. Além disso, o impacto financeiro é pequeno perto do ganho social”, disse em entrevista para o site Tribuna on line, o presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Espírito Santo, diretor da Fenapef e integrante da União dos Policiais do Brasil (UPB), Marcus Firme.
Para a UPB, o parecer da PEC 6/19, apresentado pelo relator deputado federal Samuel Moreira na comissão especial da Reforma da Previdência, é extremamente injusto com os profissionais de segurança pública, apesar de todas as tratativas levadas a efeito desde o final do ano passado pelas entidades de classe perante o Poder Executivo e o Poder Legislativo.