Policiais federais, rodoviários federais e policiais civis farão nesta terça-feira (25), às 11 horas, uma manifestação em frente ao prédio da Polícia Federal em São Paulo em defesa da proteção constitucional da atividade de risco dos profissionais da segurança pública, referente à PEC 6/2019 da reforma da Previdência.
As manifestações estão sendo organizadas pela União dos Policiais Brasil no Estado de São Paulo (UPB-SP) que reúne todas as categorias da segurança pública.
O movimento tem como objetivo mostrar para o Governo Federal que os trabalhadores da segurança pública não estão satisfeitos com o tratamento desigual que está sendo dado aos policiais na reforma previdenciária, em relação aos militares das Forças Armadas.
Além das manifestações, os sindicatos dos servidores da Polícia Federal de São Paulo (SINDPOLF/SP) e da Polícia Rodoviária Federal no Estado de São Paulo (SINDPRF/SP) realizarão no ato uma assembleia geral para discutir os próximos passos, caso o governo não atenda as reivindicações.
“A PEC não valoriza a categoria de trabalhadores da segurança pública, principalmente as mulheres. Aposentadoria tardia é um risco para o policial e para todos”, explica Alexandre Santana Sally – presidente do Sindicato dos Policiais Federais de São Paulo (SINDPOLF/SP).
“É importante destacarmos que esta reforma prejudica a todos nós, sem diferenciação entre ativos e aposentados e neste momento é imprescindível a conscientização de todos e a união, pois a guerra ainda continua. Ainda estamos no campo de batalha e precisamos redobrar nossos esforços”, desabafa o presidente do SINPRF-SP, Fábio Luís de Almeida.
Para a UPB, o parecer da PEC 6/19, apresentado pelo relator deputado federal Samuel Moreira na comissão especial da Reforma da Previdência, é extremamente injusto com os profissionais de segurança pública, apesar de todas as tratativas levadas a efeito desde o final do ano passado pelas entidades de classe perante o Poder Executivo e o Poder Legislativo.
SINDPOLF/SP