O policial e parlamentar em Niterói conseguiu a permanência nos dois cargos após imbróglio com DPF
Foi assegurado ao agente de Polícia Federal e vereador de Niterói (RJ), Sandro Araújo, a permanência nas duas funções. A ação foi movida pela própria PF que exigia que ele deixasse um dos cargos. As informações foram divulgadas nesta terça-feira (25) pelo jornal O Dia.
Sandro Araújo vinha sofrendo retaliação por parte de alguns delegados, que o acusaram de decoro parlamentar após declarações sobre o caso do reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em outubro do ano passado. Na ocasião, o então reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo foi acusado, sem provas, por um suposto desvio de dinheiro do caixa da instituição.
A operação, que culminou na prisão de Cancellier e de mais seis professores, mobilizou mais de 100 policiais. Após sair da prisão temporária, o reitor cometeu suicídio. As provas juntadas não foram conclusivas sobre a culpa de Cancelier e dos outros servidores.
Em sua página pessoal na internet, Sandro Araújo expôs os fatos que levaram à morte de Cancellier, afirmando que a operação havia sido injusta, arbitrária e equivocada, sem citar nomes. De acordo com nota emitida pela Federação Nacional dos Policiais Federais na época, o agente e vereador “apenas relatou o que já era de conhecimento da mídia e da sociedade.” Os envolvidos na operação não foram punidos, mesmo após constatados os erros.
Sandro Araújo é vereador pelo Partido Popular Socialista (PPS) e concorre nessas eleições a uma cadeira no Congresso Nacional como deputado federal.
Comunicação Fenapef