No mês de março o SINDPOLF/SP enviou ofício ao SR/PF/SP para que não realizasse o desconto na contribuição sindical, enquanto o sindicato estaria verificando a possibilidade ou não da cobrança. Neste mês, chegou-se à conclusão que, em razão da sentença judicial que determinou a cobrança encontrar-se produzindo efeitos, o desconto será efetuado na folha de pagamento de maio. 

Alexandre Sally, presidente do SINDPOLF/SP, fez questão de explicar didaticamente o motivo de ocorrer o desconto da contribuição sindical e que, na prática, ela não vai representar um ônus a mais para os sindicalizados. Em um vídeo de cinco minutos, o presidente esclarece detalhadamente as dúvidas mais freqüentes dos filiados que questionam sobre o assunto como, por exemplo, a obrigatoriedade desse desconto após a reforma trabalhista. 

“Nós ganhamos na Justiça o direito de cobrar um dia de trabalho de todos os policiais do estado de São Paulo. Somente uma sentença judicial pode mudar esse quadro. Não houve uma mudança nesse quadro porque nós estamos recolhendo mediante decisão judicial, sentença judicial. A reforma trabalhista que mexeu na contribuição sindical está sendo atacada, arguida pela sua inconstitucionalidade, porque um dia de trabalho é um imposto e imposto somente pode ser alterado mediante Lei Complementar. E o que alterou no ano passado foi uma Lei Ordinária. Estamos amparados por uma decisão judicial que determina o recolhimento desse dia de trabalho. Somente outra decisão judicial pode suspender esse recolhimento”, explicou o dirigente que, em seguida explicou, de forma lógica, que, como a mensalidade já havia sido reduzida, não haverá sobrecarga financeira para ninguém.

"Não há porque ocorrer desfiliação e o sindicalizado perder importantes parcerias, benefícios e serviços oferecidos pelo sindicato, como por exemplo, a assistência do nosso departamento jurídico que atua em todas as áreas do direito e é extensivo aos dependentes”, disse  Sally.

Após a gravação do vídeo, o presidente do SINDPOLF/SP também fez uma sugestão. “Nós poderíamos fazer uma assembleia para votarmos sobre a volta da prestação da mensalidade do sindicato para 1,28 %,  o que não acho barato, e voltamos a penalizar somente os sindicalizados, deixando de cobrar quem não é sindicalizado. Perderíamos  um reforço de caixa importante para nós e somente os sindicalizados ficariam penalizados. Mas a decisão ficaria nas mãos dos próprios filiados. Essa também é uma possibilidade”, comentou.

É importante salientar que a contribuição sindical permite que o Sindicato tenha condições de proporcionar assessoria jurídica, assessoria de comunicação, possibilidade de deslocamentos dos representantes da entidade para Brasília e outros Estados com o objetivo de negociar melhores condições de trabalho para todos. "Um exemplo disso é que, embora não tenhamos alcançado o aumento salarial pleiteado, houve briga, discussão, negociação junto ao governo federal que resultou na aplicação do índice de aumento para todos, inclusive os não sindicalizados, que se beneficiaram da atuação sindical", completou Sally.

Veja, abaixo, o vídeo do presidente do SINDPOLF/SP. 

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