Na tarde desta quarta-feira (07), a diretoria da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) esteve no Centro Cultural Banco do Brasil para reunião com os integrantes do grupo técnico do Gabinete de Transição Governamental da área de Justiça e Segurança Pública. Na pauta, questões urgentes, como a recomposição salarial da categoria e a recuperação dos direitos perdidos na reforma da Previdência.

Representando a Fenapef, estiveram presentes o presidente Marcus Firme, o vice-presidente Luiz Carlos Cavalcante, o diretor jurídico Flávio Werneck e o diretor de relações do trabalho Egídio Araújo, que foram recebidos pelos integrantes da equipe de transição, todos membros do GT de Segurança Pública.

“Existem coisas urgentes que precisamos tratar e uma delas é a enorme defasagem salarial dos Agentes, Escrivães e Papiloscopistas da PF. Outra, são os direitos perdidos pelos policiais federais na reforma da Previdência. Sofremos muito, não só com a majoração da alíquota previdenciária, que gerou uma redução nos nossos salários, mas também com as novas regras para pensão. Além das injustiças estabelecidas em relação às mulheres policiais, entre outros pontos. Precisamos também de uma Lei Orgânica para a PF com as atribuições dos cargos, tudo isso precisa ser enfrentado e revisto pelo próximo governo e a Federação precisa ser ouvida e participar das discussões”, disse o presidente da Fenapef, Marcus Firme.

Outro ponto abordado no encontro foi a necessidade de valorização dos policiais federais. A Federação apresentou um longo apanhado histórico da defasagem salarial dos cargos de Agentes, Escrivães e Papiloscopistas da Polícia Federal frente às demais carreiras típicas de Estado, e pediu que o realinhamento salarial seja tratado com urgência. “Segundo a Constituição Federal, a PF tem uma única carreira, com cinco cargos. Em 1996, está provado aqui, um Agente, Escrivão e Papiloscopista da classe especial da PF, ganhava o equivalente a um Delegado e Perito de primeira classe, e hoje o mesmo Agente Especial ganha cinco mil reais a menos que um Delegado e Perito de terceira classe, em início de carreira”, informou o vice-presidente Luiz Carlos.

O grupo técnico se comprometeu a levar ao governo eleito todas as questões apresentadas pela Fenapef e reforçou que este é apenas o início do diálogo.

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