As regras firmadas por governos anteriores a respeito da aposentadoria dos servidores públicos serão apagadas pela Reforma da Previdência proposta pelo presidente Jair Bolsonaro. As emendas à Constituição em vigor desde 2004, que criaram regras para a transição dos funcionários que ingressaram no serviço público antes desta data perderão seus valores. A equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, conseguiu, em uma única proposta, atacar dois pontos vistos como críticos pelo governo: as aposentadorias integrais do funcionalismo — com direito ao último salário da atividade — e a visão de ingresso na inatividade de forma “precoce”.
Para exemplificar o peso que as novas regras de transição terão sobre os mais antigos, o EXTRA apresenta seis projeções de funcionários anteriores a 2003. Com a ajuda do advogado Fábio Zambitte, especialista em direito previdenciário, apresentamos cenários para servidores civis, professores, funcionários sujeitos à situações insalubres e, por fim, policiais. O resultado: todos terão que trabalhar entre 5 a 14 anos a mais do que o previsto atualmente caso busquem o direito a aposentadoria integral.
O Diretor-Geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, insiste em defender que policiais federais...
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