Reportagem do jornalista Otávio Augusto - Site Metrópoles- informa que em três anos, 150.666 servidores públicos federais se aposentarão. O número representa um quarto de todo o funcionalismo da União, que hoje tem em seus quadros pouco mais de 621 mil trabalhadores. Somente neste ano, mais de 67 mil irão deixar seus cargos. A debandada continua em 2020. A quantidade de aposentadorias irá crescer 1,5% no próximo ano. O volume chegará a 68,8 mil desligamentos. Os dados fazem parte de um levantamento do Ministério da Economia feito a pedido do Metrópoles.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) destaque que o panorama pode ficar ainda mais grave com cerca de 210 mil servidores do Executivo federal se aposentando neste período. “O governo não tem se esforçado para suprir as vacâncias, não vai fazer concurso este ano. Para nós, é uma situação delicada. A metade da força de trabalho está colocando o pijama e indo para casa”, reclama o secretário-geral da Condsef, Sérgio Ronaldo da Silva.
Para ele, o decreto do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), que endurece as regras e restringe a realização de concursos acentua os problemas do funcionalismo público. Entre as medidas previstas no texto presidencial, há mudanças na validade dos certames e em configurações do cadastro reserva.
Segundo o presidente da Condsef, com a intenção do governo de mudar as regras de aposentadoria, servidores públicos estão acelerando os pedidos de desligamento e a entidade prevê piora na qualidade de serviços púbicos e impacto na Previdência
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